sábado, 23 de março de 2013

POR QUE O SEU CURRÍCULO VAI PARA O LIXO

OS 7 ERROS DE UMA CANDIDATURA A EMPREGO LIXO: NÃO DEIXE QUE ESTE SEJA O DESTINO DO SEU CURRÍCULO (FOTO: SHUTTERSTOCK) Com a facilidade de comunicação de hoje, é comum um gestor de uma empresa receber dezenas de currículos por mês. De um lado, esses currículos são uma benesse – dá para montar, com baixo custo, um arquivo de gente talentosa, para o caso de surgir (ou ser fabricada) uma oportunidade. De outro lado, é uma perda de tempo, pela quantidade de gente que não sabe dizer a que veio (ou, no caso, por que quer vir). Como a maioria dos gestores não tem muito tempo para ficar lendo currículos, exponho aqui as regras práticas que diferenciam bons e maus currículos. Retirei-as de várias leituras – e da minha própria experiência como diretor de revista, de receber currículos por email. 1. Mensagem genérica vai para o lixo genérico. Eu sei que é duro gastar tempo formulando uma mensagem para cada destinatário. Se você está procurando emprego, é bem mais fácil dizer quem você é e o que sabe fazer para um monte de gente – e esperar pelas respostas dos que se interessarem. Mas esse é o jeito errado de cativar um potencial empregador. Na maioria dos casos, o empregador espera não apenas que você queira trabalhar, mas que você queira trabalhar ali, naquela empresa. Ninguém quer contratar alguém para quem tanto faz trabalhar no grupo A, B ou C... mas é exatamente essa a mensagem que você passa quando envia um currículo genérico. Portanto, a sua proposta de trabalho deve ser dirigida especificamente àquela empresa, ou até àquela pessoa com quem você quer trabalhar. 2. Títulos têm de vir com o texto, também. O currículo que as pessoas costumam enviar ainda é o modelo do século XX: os títulos que elas tiveram nas empresas anteriores e as titulações de faculdade. Não é mau ter isso, ao contrário. Mas o título é só um prenúncio. O que importa é o que você fez com a sua suposta capacidade (aferida pelo título). Portanto, além de dizer que foi gerente da operação tal e qual, é preciso dizer que projeto você liderou como gerente, que resultado alcançou, que dificuldades removeu. De preferência coisas que mostrem que o seu passado preparou você para esse trabalho que você se propõe a fazer na nova empresa. 3. Passado serve para prever o futuro. Nunca menospreze as suas experiências anteriores. Elas são a sua vida, e ajudaram você a ser o que você é. Mas não ache que elas significam a mesma coisa para quem recebe o seu currículo. Cabe a você explicar por que aquela sua experiência pode ser útil no trabalho que você está propondo fazer. “Eu servi na guerra do Afeganistão” não me induz a querer contratá-lo. “Eu recebi medalha por ter servido na guerra do Afeganistão”, tampouco. “Eu recebi medalha por ter liderado exemplarmente um grupo de 12 pessoas, treinadas por mim durante um ano para sobreviver a duríssimas condições” já é um começo de melhora. “Minha experiência de liderança no Afeganistão, quando nossa equipe salvou a vida de uma aldeia sob ataque, me faz crer que posso dar uma contribuição ao problema de logística da sua empresa” tem muito mais chance de chamar a atenção. 4. Se você quer ser reconhecido, reconheça. Além de dizer claramente por que você pode ser útil à empresa, diga por que você acha que a empresa pode ser útil a você. Não, não é o pagamento de salário nem benefícios. Isso é o básico. É dizer o que você admira na empresa, nas pessoas que trabalham lá, no produto ou serviço feito ali. Não se trata de bajular. É um modo de dizer que você valoriza certas coisas e quer estar ligado a elas. Pense num namoro. Ele começa com uma troca de informações: eu sou assim, acredito que você seja assado, acho que nós teríamos uma boa química juntos. As três partes são importantes. Dizer o que você é capaz de fazer, dizer o que você admira na empresa e falar o que você espera que a união produza, ou como você pode se encaixar na empresa. 5. Sua mensagem tem de ser 3C. Seja claro, seja conciso, seja correto. Assuma que o gestor tem pouco tempo. Para que ele se disponha a ler sua mensagem, você tem de alguma forma chamar a atenção. Em geral, as pessoas apelam para a piedade: preciso de um emprego. A melhor forma é comunicar que você pode resolver um problema da empresa (a sua proposta). Além de claro, seu texto deve ser curto. Você não precisa contar todas as coisas interessantes que fez na vida – apenas aquelas que sustentem a sua capacidade de realizar aquela proposta. É melhor deixar o seu alvo com vontade de saber mais do que enfadado com a quantidade de informações que você deu. Cuide também da correção. Nada de exageros, nada de assumir responsabilidade individualidade por projetos que eram de grupo. Quando descoberta, a falsidade conta muitos pontos negativos. E, finalmente, cuide da linguagem. Erros de português fazem desconfiar da sua proficiência não só na língua, mas até na sua especialidade. Não é só isso: redundâncias (a prática de dar a mesma informação várias vezes) e rodeios (a prática de falar muito e dizer pouco) acendem a desconfiança de que você enrola mais do que produz. Eis outro motivo para manter seu texto curto: recado mais direto, menos chance de errar. 6. Quando possível, prove. Seja específico nas suas realizações, e sempre que possível indique como a pessoa pode checar a sua contribuição. Isso dá credibilidade ao seu currículo. 7. Sua meta não é um trabalho. O objetivo da sua mensagem não é conseguir um emprego ou um trabalho. Ninguém fecha um contrato com base numa mensagem. Seu objetivo é conseguir estabelecer uma comunicação. De preferência, avançar para um contato pessoal. Por isso, faça uma mensagem curta – mas que abra um canal. Até mesmo um retorno negativo pode ser útil, se ele vier com uma crítica sobre a sua proposta. Essa resposta pode ajudar você a melhorar a sua próxima “venda”.

Declarar IR pode garantir renda para quem não é obrigado, diz especialista

Mesmo sem ser obrigado, há casos em que vale a pena fazer declaração. Avaliação é de Richard Domingos, diretor da Confirp Consultoria Contábil. Do G1, em Brasília O diretor-executivo da Confirp Consultoria Contábil, Richard Domingos, lembra que, apesar de a maioria dos contribuintes não gostar da ideia de fazer a declaração do Imposto de Renda, há casos em que compensa a apresentação do documento – mesmo não estando entre o grupo obrigado a apresentar a declaração. saiba mais De acordo com as regras do Imposto de Renda 2013, anunciadas pela Secretaria da Receita Federal, estão obrigadas a apresentar a declaração as pessoas físicas que receberam rendimentos tributáveis superiores a R$ 24.556,65 em 2012 (ano-base para a declaração do IR de 2013). Veja outros motivos que obrigam o contribuinte a apresentar o documento. A entrega começa nesta sexta-feira (1º) e vai até o dia 30 de abril neste ano. "Muitas vezes os contribuintes tiveram valores tributados, com isso se torna interessante a apresentação da declaração, pois pegarão esses valores de volta como restituição, reajustados pela Taxa de Juros Selic", explicou Richard Domingos, diretor executivo da Confirp Consultoria Contábil. Segundo ele, o contribuinte que recebeu rendimentos tributáveis cuja soma ficou abaixo de R$ 24.556,65 deve levar em conta se teve Imposto de Renda Retido na Fonte por algum motivo. "Um exemplo de como isto pode ocorrer é quando a pessoa recebe um valor mais alto em função de férias, outro caso pode ser o recebimento de valores relativos à rescisão trabalhista, ele pode observar isto em seu informe de rendimento", esclareceu. Outro caso, de acordo com o especialista, ocorre quando o contribuinte que trabalhou, por exemplo, por três meses em uma empresa com retenção na fonte, mas não atingiu o valor mínimo para declarar. Entretanto, terá direito à restituição do IR. "Caso o contribuinte não declare, estará perdendo um valor que é dele por direito, sendo que o governo não lhe repassará mais este dinheiro. O caso mais comum são pessoas que perderam emprego ou iniciaram em um novo no meio do período e que tiveram retenção na fonte no período", acrescentou o diretor da Confirp Consultoria Contábil. Outra situação onde é interessante o contribuinte apresentar a contribuição, mesmo não sendo obrigado, de acordo com Richard Domingos, é quando ele guarda dinheiro e, com o tempo, realiza uma compra relevante, como a de um imóvel. "Isto faz com que ele tenha uma grande variação patrimonial, o que pode fazer com que o governo coloque em suspeita o fato de não haver declaração, colocando o contribuinte na malha fina", explicou. "Uma pessoa que não está obrigada a declarar por receber R$ 23.500 no ano pode guardar anualmente bons valores e, caso queira, com este dinheiro, adquirir um imóvel ou outro bem, mas há a possibilidade de dificuldade com relação à sua variação patrimonial", acrescentou o especialista.

Regras para quem esta obrigado a declarar IR 2013

Itens que obrigam o contribuinte a declarar IR 2013 07/02/2013 15:01 - Rendimentos tributáveis cuja soma foi superior a R$ 1.637,11 mensais em 2012. - Recebimento de rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi igual ou superior a R$ 40.000,00 mil. Entre esses rendimentos estão: indenizações trabalhistas, por acidente de trabalho e recebimento do FGTS; lucro na aquisição de bens de pequeno valor ou imóvel; rendimentos de cadernetas de poupança; doações; rendimentos de aplicações financeiras; prêmios em dinheiro obtidos em sorteios ou loterias, entre outros. - Teve a posse ou a propriedade, em 31 de dezembro de 2012, de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00 mil. - Obtenção, em qualquer mês de 2012, de ganho de capital na alienação de bens ou direitos sujeitos à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias ou de futuros. - Para quem exerce atividade rural, a obrigatoriedade se configura quando o contribuinte teve receita bruta superior a R$ 122.783,25 ou pretenda compensar, no ano-calendário de 2012 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2012. - Passou, em qualquer mês de 2012, à condição de residente no Brasil e assim permaneceu até 31 de dezembro. - Optou pela isenção do Imposto de Renda sobre o capital ganho na venda de imóveis residenciais, quando o dinheiro tiver sido aplicado na compra de outro imóvel residencial no país, dentro de 180 dias da venda. Fonte: Globo.com