sábado, 19 de abril de 2014

11 sinais de que você está desesperado na busca por emprego

Confira comportamentos que os recrutadores encaram como desespero na busca por uma oportunidade profissional e que podem prejudicar a imagem do candidato São Paulo – Superar uma movimentação de mercado desastrada ou o encerramento inesperado de um contrato de trabalho passa necessariamente pelo controle da ansiedade. Muita gente “peca” neste momento ao se entregar ao desespero durante a procura por uma nova oportunidade. E essas pessoas podem comprometer sua imagem, ao tomarem atitudes impulsivamente. Isso não significa que, ao menor sinal de desespero pela conquista de um novo emprego, o candidato será "limado" de um processo seletivo, explica Marcelo Olivieri, gerente executivo de vendas da consultoria de recrutamento Talenses. O risco está mesmo no comportamento que resulta dessa aflição. “A gente entende que é um momento complicado. Mas quando a pessoa não consegue se controlar, pode adotar comportamentos que deixam uma má impressão”, diz Olivieri. EXAME.com pediu ao headhunter que citasse quais são estas atitudes e comportamentos que deixam transparecer o desespero e em que medida elas podem comprometer o sucesso na conquista de uma nova oportunidade. Confira os sinais: 1 Você se candidata para posições muito abaixo da sua qualificação O primeiro indício de desespero por uma recolocação rápida ocorre já na escolha das oportunidades para se candidatar. “Quando a pessoa se candidata para posições muito inferiores ao seu nível de qualificação ou de remuneração é um indício de que está desesperada para conseguir emprego”, diz Olivieri. Do lado das empresas, o receio é que o candidato esteja adotando o lema “trabalho chama trabalho”. “Surge a insegurança em relação à permanência desse profissional, se ele vai ficar apenas até encontrar outra vaga”, diz Olivieri. 2 Você exagera para provar que é perfeito para aquela vaga Na ânsia de mostrar que é a pessoa certa para aquela oportunidade, o risco aqui é exagerar na hora de discorrer sobre seus predicados profissionais. “Às vezes, o profissional cita uma experiência específica e, quando a gente vai checar, não é bem assim como ele contou na entrevista”, diz Olivieri. Mentir é o que mais pode comprometer o candidato neste momento. É o inglês intermediário dito como fluente, é a participação em um projeto transformada em liderança informal, e por aí vai. “É um ponto mais subjetivo. Mas a gente percebe quando a pessoa tenta se vender de forma exagerada”, diz Olivieri. O risco é deixar de ser convidado para outros processos seletivos. “Muitas vezes, para aquela vaga ele não tem qualificação, no entanto, poderia ser convidado para outros projetos. Mas quem adota este tipo de atitude deixa o recrutador com pé atrás”, diz o headhunter. 3 Você é prolixo durante a conversa com o recrutador Transformar a entrevista de emprego em um monólogo sobre suas qualidades profissionais também é indício de desespero que os recrutadores notam, segundo Olivieri. “Muitas vezes são feitas perguntas objetivas ou até mesmo fechadas, com resposta sim ou não, mas o candidato aproveita a sua vez de falar para dizer outras coisas e acaba nem respondendo à pergunta”, diz Olivieri. 4 Você tenta convencer que é apto para a posição quando não é A falta de experiência e de qualificação está explícita no currículo, mas o candidato desesperado tenta convencer de que elas estão lá, em algum lugar da sua trajetória. “Por exemplo, a oportunidade é para vendas, o candidato tem currículo todo na área marketing e tenta convencer que deve ser considerado no processo porque tem as características para aquela posição”, diz Olivieri. Nesse momento, a luz vermelha se acende: mais do que uma transição de carreira, o profissional está buscando o que vier pela frente. “A gente vê que se fosse uma vaga pra engenharia, ele falaria a mesma coisa”, diz. 5 Você não aceita não como resposta Um indício muito comum de desespero, diz o headhunter da Talenses, é não receber bem o feedback de um processo seletivo quando ele é negativo. “Na hora de ligar para avisar que o candidato não foi selecionado para a posição, ele ainda tenta convencer de que está apto para a função. Isso é mal visto”, cita Olivieri. 6 Você diz na entrevista que precisa do emprego e pede ajuda O auge do desespero é dizer ao entrevistador que precisa muito do emprego e coroar a frase com um sonoro “por favor, ajude-me”. “A gente entende que é uma situação difícil, mas pedir ajuda é muito ruim e antiprofissional”, lembra Olivieri. 7 Você usa problemas pessoais para comover o recrutador Contas atrasadas, doença ou problemas na família são situações que tiram o foco de qualquer pessoa. Mas construir um discurso recheado de lamúrias e se colocar no papel de vítima só vai arranhar a sua imagem, segundo o especialista. “Tem candidato que usa problemas pessoais na tentativa de fazer com que o recrutador se sinta na obrigação de evoluir com ele no processo seletivo”, diz Olivieri. O especialista destaca que problemas pessoais só devem ser postos à mesa durante a entrevista quando fizerem sentido. “Por exemplo, se for uma posição que exija disponibilidade para viagens, faz sentido dizer que não está tão disponível porque tem um familiar que está muito doente”, explica. 8 Você liga insistentemente para o recrutador É interessante entrar em contato com o recrutador após a entrevista, mas tem gente que vai ao extremo da insistência. E quem faz isso acaba se “queimando”. “Já aconteceu de pessoas que me ligavam de duas a três vezes ao dia para saber se já havia resposta. Até mensagem por Whatsapp me mandavam”, conta Olivieri. O resultado de um processo seletivo envolve reuniões e decisões que um conjunto de pessoas, lembra o headhunter. “E, por isso, muitas vezes atrasa”, diz. Paciência é uma virtude, não se esqueça. 9 Você chega muito antes do horário da entrevista e já avisa que está lá Neste caso, trata- se apenas de um indício de ansiedade e não há nada que desabone o candidato, apenas pelo fato de chegar muito mais cedo à entrevista. “Às vezes a entrevista é às 14h e ao meio-dia a recepção já avisa que o candidato está esperando”, diz Olivieri. Para quem não quer correr o risco de atrasar e, por isso, prefere chegar bem antes ao local, Olivieri recomenda esperar um pouco antes de avisar a recepção. “O candidato pode aproveitar, para tomar um café”, diz. 10 Você deixa transparecer nervosismo fora do comum Ansiedade é comum, mas perder o controle emocional durante a entrevista só vai prejudicá-lo, segundo Olivieri. Mão trêmula, perna que não para de balançar, palavras que somem da mente são aspectos que deixam explícito o nervosismo. E quando as emoções passam do limite aceitável, o risco é não conseguir mostrar todo o seu potencial durante a entrevista. 11 Pressionar o recrutador após a entrevista A entrevista mal terminou e antes de estender a mão para o recrutador o candidato já quer saber se tem chances de aprovação. Está criada uma saia justa para o entrevistador. “Tem candidato que pressiona, quer saber se ele tem o perfil da posição e se será aprovado para a próxima etapa”, diz Olivieri. Por mais curioso que você esteja, vale lembrar que outras pessoas ainda podem ser entrevistadas o que pode permitir reviravoltas no processo. Fonte: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/11-sinais-de-que-voce-esta-desesperado-na-busca-por-emprego?page=2

quarta-feira, 16 de abril de 2014

PARA REFLETIR: Compromisso ou Comprometimento?

O texto abaixo é muito bacana no meu modo de pensar. Aproveito o mesmo e coloco uma questão para que todos reflitam, após a leitura do mesmo. E nós estamos compromissados ou comprometidos? Compromisso e comprometimento são coisas diferentes. As empresas não querem compromisso, querem comprometimento! O compromisso pode ser estabelecido pelo contrato de trabalho ou um pacto entre os membros de uma equipe; ele estabelece apenas o que deve ser feito. Comprometimento é engajamento, é um estado de espírito, reflete a garra e determinação com que as pessoas farão o que deve ser feito. Pessoas comprometidas não se contentam em fazer apenas o que se espera delas; elas querem fazer o melhor, superar a si mesmas. Quando estamos comprometidos, não vemos o tempo passar. Nos dedicamos por inteiro. Sentimos prazer em realizar tarefas e executar projetos. Comprometimento está intimamente ligado ao prazer. Ele nasce do entusiasmo e o alimenta ainda mais. Pessoas comprometidas são mais valorizadas. Na ausência do comprometimento, as pessoas não dão seu máximo, ao contrário, fazem o mínimo necessário, não desprendem esforços extras para a vitória da equipe; estão focadas em outras coisas. Comprometimento envolve consideração e respeito pelos colegas e pela atividade, considerando seus aspectos éticos, proatividade, cumprimento das metas e prazos, superação de dificuldades e prestação de contas no amplo contexto de suas responsabilidades. Seja comprometido. Seu comprometimento o levará aonde nenhuma outra competência poderá levá-lo sozinha. Um grande abraço e muito sucesso! Carlos Hilsdorf)

REUNIÕES MAL CONDUZIDAS PODEM LEVAR EMPRESAS A "ANDAR PARA TRÁS"

Dentre as inúmeras atribuições que a Gestão de RH possui para que todos estejam focados a atender a Visão, Missão e Valores da empresa, o direcionamento, controle e acompanhamento das reuniões pode ser uma meta bastante importante. Qualquer profissional que tenha trabalhado ou que esteja trabalhando atualmente em alguma organização certamente já participou ou acompanhou alguma reunião que tinha como meta traçar planos e estratégias para um projeto específico, identificar as principais fontes de desperdícios na produção de um produto "X", discutir detalhes para a divulgação de um novo produto, enfim, assuntos que fazem parte do cotidiano da maioria das empresas. A questão é que infelizmente as organizações são culturalmente acostumadas a atrasos, as pessoas não se incomodam com as duas horas gastas em uma reunião que deveria terminar em meia ou uma hora, no máximo. Há casos de reuniões que parecem mais um banquete do que um local para solução de problemas. O primeiro item da reunião é o que irá compor o cardápio, sucos, café, salgados ou chocolates para levar para o posto de trabalho assim que a reunião terminar. Os atrasos então parecem uma regra e não uma exceção. São vinte, trinta ou até quarenta minutos num ambiente com 8 ou 10 pessoas à espera de um alguém "principal" que teima em não chegar e, por conta disso, a hora homem trabalhada vai se esvaindo pelos "dedos da organização". As pessoas que não cumprem com o horário determinado não se dão conta que, além do desperdício de tempo, estão desrespeitando outros colegas de trabalho que deixam de realizar seus serviços para estarem ali. Outro grande problema é a falta de foco, ou seja, o tempo gasto discutindo assuntos absolutamente supérfluos como resultado do jogo de futebol, novelas, política, fofocas de colegas de trabalho, a manchete da TV ou do jornal entre outros temas. Não que um momento de descontração antes de abrir a pauta seja prejudicial, o problema é os assuntos alheios tendem a tomar 20% ou 30% do tempo total disponível ao objetivo principal da reunião. O corte nos custos ou despesas pode se iniciar pela redução de reuniões mal programadas ou mal conduzidas, pois os talentos ali presentes poderiam estar focados no importante (trabalhando de verdade) e não perdendo tempo em bate-papo inoportuno e desnecessário. Reuniões é, sem dúvida, uma grande fonte de solução de problemas. Elas provocam um "brainstorming"¹ interno onde as experiências profissionais de cada um proporcionam soluções diferentes e inovadoras para um mesmo problema, onde o grupo possa encontrar, ao final deste processo, a mais eficaz. Parece algo "insano", mas o problema é que as pessoas não são treinadas para fazer reuniões. Isso mesmo, para desenvolver uma boa reunião é preciso treinamento, disciplina e foco nos objetivos. Qualquer reunião necessita de um mínimo de planejamento nos seguintes aspectos: a) Problema envolvido - Será que o problema em pauta realmente necessita da convocação de várias pessoas para discutir o assunto? Será que posso solucionar a questão tratando apenas com o superior imediato de uma ou outra área? Se puder solucionar o problema apenas com algumas ligações, faça. b) Pessoas envolvidas - Convocar as pessoas que estão realmente envolvidas no problema e que poderão concretizar o que será discutido e definido em reunião é imprescindível. Não adianta chamar pessoas que atuam de forma auxiliar, que desconhecem do tema ou que não vão contribuir na solução do problema. Se você foi convidado a participar, faça uma reflexão e antecipadamente, relacione os principais pontos que poderão contribuir para a solução do problema; c) Tempo despendido - Considerando que o problema realmente enseja a convocação de algumas pessoas para discutir o assunto, o tempo não é só em relação ao início e término da reunião, mas também em relação ao tempo disponível para cada um expor seus comentários. Deixe um relógio no centro da mesa e estabeleça que cada um faça sua exposição no tempo determinado. d) Objetividade - O objetivo da reunião deve ser antecipado a todos os participantes. A partir desse objetivo se estabelecem os pontos principais a serem abordados. Quem conduz a reunião deve ser treinado para isso. Quando um membro do grupo tenta envolver problemas alheios, se começa com conversas paralelas ou se demonstra prolixo sobre determinado tema, corte de imediato. Foco na resolução do problema é o que deve prosperar. (¹) Literalmente "tempestade cerebral ou de ideias" em inglês. Atividade desenvolvida para explorar a potencialidade criativa de um indivíduo ou de um grupo no alcance de objetivos pré-estabelecidos. Fonte: http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/reunioes.htm